O roubo no uno e o três do poder
O sistema Uno
Não, eu não tenho um (carro) uno e essa não é a história de alguém que teve seu veículo furtado / roubado.
Essa é a história de um jovem que um dia foi na praia com mais dois casais de amigos e não tendo o que fazer a noite no apartamento, descobriu um jogo de cartas chamado UNO.
Não vou explicar as regras aqui. O texto ficaria longo e chato. Mas, basicamente, uma das regras é a seguinte: todas as vezes que um participante joga o número 3 na mesa, todos devem dar um tapa em cima da carta. O último a bater tem que comprar mais cartas no monte e como o objetivo é terminar sem nada nas mãos, logo, mais distante você vai ficando da vitória.
Até aí tudo bem, apenas um jovem que descobriu um novo jogo de baralho e estava fascinado por jogá-lo. O problema é o sistema amigo….ah, o velho sistema… enfrentar os antigões do negócio era braveza… gente acostumada com diversos tipos de estratégias e o pior, o sistema já tinha suas “parcerias”.
Enquanto eu olhava aquela cena bizarra, estando de fora, (não estava jogando), toda vez que alguém jogaria o bendito 3, eu via pernas que se mexiam por debaixo da mesa avisando os demais competidores. Um jogo de antecipação em que todo mundo fazia parte, menos o dito cujo novato.
Enfim, não sei porque não lhe parecia óbvio que ele nunca ganhava. Todas as vezes os outros competidores batiam, ele sobrava igual jiló na janta, mas, mesmo assim, ele continuava e acredite, ainda conseguiu ganhar uma ou outra partida.
Até hoje ele acha que é mais lento mesmo…
O UNO imita a vida
Quem é polícia no Brasil se sente mais lento também. Parece que o sistema sempre é mais rápido para pôr às ruas aqueles que deveriam estar presos. É uma quantidade de alianças obscuras, conluios estranhos de quem, em tese, estão nos opostos da mesa – esquerda / direita – e que minam a segurança da República por debaixo das mesas.
Por isso, é incrível o espírito dos policiais que continuam a batalhar esse jogo viciante e assim como o nosso novato, o fazem de forma honesta. Cada derrota, uma nova tentativa pra continuar, cada vitória, uma grande alegria.
Como diria um filósofo, “a felicidade está na ignorância”. Se soubesse que estava sendo trapaceado, o novato não quereria jogar novas partidas. Talvez, seja assim: a gente finge que está tudo certo na mesa dos jogos da Democracia e torce para que, pelo menos, vez ou outra, o 3 esteja nas nossas mãos!
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Essa história eu presenciei….rsrs
Infelizmente vemos o trabalho da gloriosa polícia,de enxugar gelo e parabenizo a todos dessa linda instituição pela perseverança de um futuro melhor…. Excelente texto e engraçado no início…kkk
Valeu amigo.
Boa noite,
O texto de hoje realmente superou! Muito bacana mesmo! Parabéns meu grande amigo!!!
Um abraço!
Obrigado meu caro.
Graças à internet fomos descobrindo que esse jogo de trapaças começou ideologicamente com políticos depois ,disseminado a toda população pelos educadores , temos hoje “bem formados” profissionais em todas as carreiras do Estado, atuando e perpetuando uma ideologia que já arrasou meio mundo e quer arrasar nossa “terrinha”. Ventos de mudança sopram sobre nossa vergonhosa corte. Que venha a CPI.
Estamos engatinhando. Mas vamos orar para que os ventos de mudança não sejam apenas brisas.
Texto muito bom. Achei que tem tudo haver com o quadro político atual.
Tinha vontade de escrever até mais claramente.
Bom dia! Infelizmente uma triste realidade, um jogo do entramos com cartas marcadas e para apimentar mais o jogo, os adversários se unem. Mas tem hora que me imagino aquela tartaruga que compete a corrida com o coelho esperto. A tartaruga repete para si incansavelmente: eu sei que posso…… E acaba ganhando a corrida.
Boa comparação, caro fiel leitor.
Parabens, muito bom o texto !!!
Obrigado amigo.